Pensamentos Econômicos

Existem condicionantes que induzem o comportamento dos agentes econômicos, de forma positiva ou negativa.

Como um dos principais indicadores, o índice de confiança na economia, pode produzir, se confiante, um movimento de causa e efeito que se pode configurar como um efeito multiplicador da atividade econômica, uma espiral de crescimento econômico.

Se houver uma queda do índice de confiança, seus efeitos produzirão resultados contrários que poderão levar a um baixo nível da atividade econômica, podendo chegar até a uma recessão.

Como indicadores/indutores, temos os números do primeiro trimestre/14 x último trimestre de 2013, conforme o IBGE:

– Crescimento da economia = 0,2 %, sendo: Agropecuária + 3,6 %;    Indústria – 0,8 % e serviços  0,4 %.

– Os investimentos – 2,1 %; consumo das famílias – 0,1 % e o consumo do governo + 0,7 %.

– A poupança interna, em queda, representou 12,7 % do PIB e os investimentos, apenas 17,7 %, do PIB.

Os indicadores medíocres corroboram com a pesquisa mensal feita pela FGV – Fundação Getúlio Vargas, mostra que a confiança na economia Brasileira teve queda generalizada em maio x abril P-P, conforme abaixo:

-Segmentos de serviços – 5,7 %

-Indústria                       – 5,5 %

-Comércio                      – 2,5 %

-Construção                    – 0,0 %

-Consumidor                   – 3,3 %

Esses resultados, que não são gratuitos, podem e devem provocar efeitos mais nocivos à nossa economia, como a retração na produção e investimentos industriais; queda nas encomendas do comércio junto às indústrias, até a desova dos seus estoques e uma precaução e rigor maior, por parte das instituições financeiras, para a concessão de empréstimos ao mercado.

A impressão que passa é que o “mercado” sabe mais sobre a economia, mas pode menos e, o governo, pode mais, mas sabe menos sobre as ações necessárias para revitalizar a economia brasileira.

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