ELEIÇÃO – E AGORA?

Que Brasil você quer pro futuro? Educação, saúde, segurança pública, reforma
fiscal, reforma política, sustentabilidade… Não podemos fazer da corrupção
o tema decisivo das eleições majoritárias de 2018. Em todos partidos há
políticos honestos e desonestos e certamente não passarão despercebidos do
eleitor. Já quanto aos partidos, sua diferença está no tamanho e nas funções
que projetam para o Estado. Analisando o passado recente, na campanha do
segundo turno de 2014, Dilma Rousseff desengavetou a privatização onde Aécio
Neves foi carimbado como aquele que iria vender do Estado. Já Aécio tentou
provar que Dilma era chefe de toda contravenção existente no País…
Canalhas. Trabalhando muito bem no plano simbólico, a candidatura Dilma
tentou transmitir a mensagem que com o governo do PT não tinha riscos para a
manutenção dos programas de assistência social existente naquela época. Para
o PSDB não foi um tema fácil de enfrentar. Percebam que esses dois péssimos
candidatos polarizaram o debate em duas ou três questões, e deu no que deu,
o Brasil mergulhou na maior recessão de sua história. Como exemplo, todos
concordam que o problema mais grave no Brasil é a enorme distância entre os
mais ricos e os mais pobres. Programas de assistência são caros, absorvem
recursos preciosos e, não raro, reproduzem antigos vícios da política
brasileira, como corrupção, provincianismo e paternalismo. Mas as últimas
urnas mandaram a mensagem bastante clara de que o brasileiro não quer o
desmonte do arremedo de Estado provedor. Se o preço a pagar para ter um
maior desenvolvimento econômico é o sacrifício dos programas de assistência
social existentes, que se cresça com menos ímpeto. Se o recado é este, o
desafio do País é combinar o Estado provedor com uma economia competitiva.
Importante destacar que no pleito de 2018, segurança pública é o segundo
maior assunto. Há de se combater as causas e não as conseqüências. O
candidato que defender e trazer soluções para educação, crescimento
econômico, segurança pública e reforma política, sairá na frente e
provavelmente será nosso presidente por quatro anos. Olhem que
interessante… Lula, criminoso, detento, ficou fora do pleito e velhas
raposas como Geraldo Alckmin não mais levantam a torcida e provaram não ter
chances. Estou ansioso para entender e participar desse segundo turno, será
diferente, mudará o Brasil e será histórica.