APENAS UM BANDIDO

O terceiro milênio da era Cristã está sendo marcado por exageros e fatos
inusitados que no passado, aparentemente, ocorriam em volume e
intensidades menores. Catástrofes naturais, guerras, tráfico, terrorismo,
extinção de espécies. Desilusões e medos invadem nossos lares por todos os
meios de comunicação. Nosso País, tido no mundo como a grande esperança de
desenvolvimento e prosperidade vem passando por momentos terríveis. Temos
uma crise econômica, política e moral. O sucesso de uma nação é do tamanho
da cultura de seu povo. O Brasil é um País jovem que nunca investiu na
educação o tanto que deveria. Para os rábulas da política, “povo burro é
povo interessante”. Trocar uma miserável sobrevivência por votos, sempre foi
prática nacional. O Brasil só se destaca no cenário mundial apoiado em seus
diferenciais naturais como; extensão territorial, ricas reservas minerais,
insolação, pluviometria, agronegócio pungente, único idioma, dentre outros.
Como traduzir essa vantagem em esperança, conforto, segurança e alegria ao
nosso povo tão sofrido? A resposta parte da execração dos crápulas da
política e de preferência os colocando na cadeia. Nosso voto vale mais que
qualquer sentença judicial. Lembram da indústria da seca? Pois é, existem
outras formas de se explorar a desgraça de muitos a favor do enriquecimento
de poucos. Falamos por exemplo da indústria da influência política, dos
amigos do poder. Elegemos e convivemos com marginais. Falando apenas no caso
do dia, Lula, como explicar esse vexame? Não entremos na questão do
veredicto do julgamento de segunda instância do chamado processo do triplex.
Como entender no que se transformou esse sujeito? Transformou-se ou sempre
foi um bandido disfarçado? Nem sombra do líder sindical e baluarte da
democracia, investigado com evidências claras de todo tipos de maracutaias,
dentre as quais, corrupção, tráfico de influência, enriquecimento ilícito.
Manchou sua história, e provavelmente será lembrado como mais um ladrão na
política, anedota de boteco, sinônimo de contravenção. No final do ano
teremos eleições majoritárias e será fundamental votar e trocar todos
suspeitos que vivem na política, personificar o controle e a cobrança, criar
uma nova realidade. Temos uma grande oportunidade de criar as bases para o
tão esperado Brasil do futuro.